quarta-feira, 31 de março de 2010

ONU: 75 grandes poluidores fixam metas de redução de emissões

Setenta e cinco países responsáveis por mais de 80% das emissões de gases estufa gerados por uso energético assumiram o compromisso de cortar ou limitar suas emissões de carbono até 2020, inclusive Brasil e Índia, informou nesta quarta-feira a Convenção Climática das Nações Unidas.

As promessas, feitas no marco do Acordo de Copenhague, significam um passo na direção de uma ação mais ampla para combater o aquecimento global, informou a Convenção-quadro das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (UNFCCC, na sigla em inglês), em seu relatório oficial sobre a cúpula do clima, celebrada em dezembro na capital dinamarquesa.
Um total de 111 países, mais a União Europeia (UE) "anunciaram seu apoio ao Acordo", destacou a UNFCCC.
Feito às pressas, no apagar das luzes de uma reunião condenada ao fracasso, o Acordo de Copenhague estabelece a meta de se limitar o aquecimento a 2º Celsius, unindo países pobres em ricos no combate às emissões de carbono, que estão na raiz do problema.
O documento também traz o compromisso de disponibilizar 30 bilhões de dólares para países pobres vulneráveis aos efeitos das mudanças no clima nos próximos três anos até 2012, e de até 100 bilhões de dólares anualmente até 2020.
Enquanto seus defensores afirmam que este é o primeiro acordo a incluir as economias avançadas e emergentes em cortes específicos de emissões, seus críticos afirmam que não estabelece um prazo para se alcançar a meta de aquecimento, não contém um roteiro para atingi-lo e que seus compromissos são apenas voluntários.
O relatório da UNFCCC confirmou nesta quarta-feira que grandes emissores, como Brasil, Índia e China deram seu aval político ao acordo.
No início de março, os giganges emergentes se alinharam separadamente ao documento.
O secretário-executivo da Convenção, Yvo de Boer, disse que as promessas são significativas, mas não são a resposta final.
"Está claro que, enquanto os compromissos sobre a mesa são um passo importante na direção de se limitar o crescimento das emissões, eles não serão suficientes para limitar o aquecimento a 2º C", afirmou.
"Portanto, a conferência do clima, no fim do ano, no México, precisa estabelecer mecanismos de cooperação eficazes capazes de produzir uma ação significativa nacional, regional e internacional tanto para limitarmos o aumento das emissões quanto para nos prepararnos para os impactos inevitáveis das mudanças no clima", acrescentou.
A COP15, celebrada entre 7 e 19 de dezembro passado, reuniu 120 chefes de Estado e governo, tornando-se assim a reunião climática de mais alto nível já realizada.
Inicialmente celebrada como a culminação de dois anos de negociações na direção de um pacto global para combater as mudanças climáticas depois de 2012, quando expira o Protocolo de Kyoto, a cúpula esteve perto do fracasso total por causa de táticas de retardamento e de uma batalha textual que refletiram interesses nacionais enraizados e a preocupação com o custo de se modificar uma matriz energética baseada em combustíveis fósseis.
Ao final, líderes de cerca de duas dúzias de países, chefiados pelos maiores emissores, se encontraram às pressas para produzir o acordo.
As primeiras conversas oficiais que se seguem a este compromisso será celebrada em Bonn, Alemanha, entre 9 e 11 de abril.
Os negociadores terão como tarefa dar vida ao Acordo de Copenhague e ver como integrá-lo ao intrincado processo da Convenção-quadro.
"A reunião será muito importante para reconstruir a confiança no processo, em que o caminho à frente estará aberto e será transparente, por um lado, e eficiente, por outro", disse de Boer.

terça-feira, 30 de março de 2010

Com efeitos nos próximos meses, El Niño começa a declinar

O fenômeno climático El Niño, que reapareceu no oceano Pacífico em junho de 2009, começou a declinar, mas seus efeitos serão sentidos durante vários meses, anunciou a Organização Meteorológica Mundial (OMM) na sede em Genebra.


O El Niño, que tem repercussões importantes em grande escala no planeta, alcançou o ponto máximo nos meses de novembro-dezembro de 2009, informou a OMM.

"O fenômeno perderá intensidade nos próximos meses, mas continuará influenciando os regimes climáticos pelo menos durante o segundo trimestre do ano", apontou a OMM.

"O mais provável é que, até meados de 2010, o El Niño diminua, e que voltem a aparecer condições quase neutras no Pacífico tropical", disse o especialista da OMM Ruma Kumar Kolli.

O fenômeno climático, que se caracteriza por temperaturas superiores à normal nas águas superficiais nos setores central e oriental do Pacífico tropical, acontece a cada dois anos.

Mas a OMM não descarta que o ano registre o fenômeno inverso de La Niña, ou seja, temperaturas abaixo do normal nas águas superficiais do Pacífico tropical.

Os dois fenômenos opostos, que podem durar mais de um ano, provocam variações de temperatura estreitamente correlacionadas com importantes flutuações do clima em todo o mundo.

O fenômeno pode ser potencializado com o aquecimento global (veja abaixo).



fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ambiente/ult10007u714100.shtml

segunda-feira, 29 de março de 2010

Aquecimento Global

A temperatura média da Terra gira em torno de 15º C. Isso ocorre porque existem naturalmente gases, como o dióxido de carbono, o metano e o vapor d’água em nossa atmosfera que formam uma camada que aprisiona parte do calor do Sol. Se não fossem esses gases, a Terra seria um ambiente gelado, com temperatura média de -17º C. Esse fenômeno é chamado de efeito estufa. Não fosse por ele, a vida na Terra não teria tamanha diversidade.


Só que desde a revolução industrial, começamos a usar intensivamente o carbono estocado durante milhões de anos em forma de carvão mineral, petróleo e gás natural, para gerar energia, para as indústrias e para os veículos. As florestas, grandes depósitos de carbono, começaram a ser destruídas e queimadas cada vez mais rápido. Com isso, imensas quantidades de dióxido de carbono, metano e outros gases começaram a ser despejadas na atmosfera, tornando a camada que retém o calor mais espessa. Isso intensifica o efeito estufa. E nosso planeta, agora, já mostra sinais de febre. Por isso, o aquecimento do planeta é o maior desafio ambiental do século 21.

Somente no último século, a temperatura da Terra aumentou em 0,7º C. Parece pouco, mas esse aquecimento já está alterando o clima em todo o planeta. As grandes massas de gelo começam a derreter, aumentando o nível médio do mar, ameaçando as ilhas oceânicas e as zonas costeiras. Furacões, tufões e ciclones ficam mais intensos e destrutivos. Temperaturas mínimas ficam mais altas, enxurradas e secas mais fortes e regiões com escassez de água, como o semi-árido, viram desertos. A vida na Terra fica ameaçada.

Quando o aquecimento global foi detectado, alguns cientistas ainda acreditavam que o fenômeno poderia ser causado por eventos naturais, como a erupção de vulcões, aumento ou diminuição da atividade solar e movimento dos continentes. Porém, com o avanço da ciência, ficou provado que as atividades humanas são as principais responsáveis pelas mudanças climáticas que já vêm deixando vítimas por todo o planeta. Hoje não resta dúvida. O homem é o principal responsável por este problema. E é ele que precisa encontrar soluções urgentes para evitar grandes catástrofes.


(Fonte: Greenpeace)

http://www.ibflorestas.org.br/pt/aquecimento-global.html

Saiba o que fazer com o lixo de sua casa

O Brasil produz, atualmente, cerca de 228,4 mil toneladas de lixo por dia, segundo a última pesquisa de saneamento básico consolidada pelo IBGE, em 2000. O chamado lixo domiciliar equivale a pouco mais da metade desse volume, ou 125 mil toneladas diárias.




Do total de resíduos descartados em residências e indústrias, apenas 4.300 toneladas, ou aproximadamente 2% do total, são destinadas à coleta seletiva. Quase 50 mil toneladas de resíduos são despejados todos os dias em lixões a céu aberto, o que representa um risco à saúde e ao ambiente.



Mudar esse cenário envolve a redução de padrões sociais de consumo, a reutilização dos materiais e a reciclagem, conforme a "Regra dos Três Erres" preconizada pelos ambientalistas.



A idéia é diminuir o volume de lixo de difícil decomposição, como vidro e plástico, evitar a poluição do ar e da água, otimizar recursos e aumentar a vida útil dos aterros.



Tempo de decomposição dos resíduos



Coleta Seletiva

Veja abaixo quais os tipos de lixo que podem ser reciclados:



DESTINO PAPEL PLÁSTICO VIDROS METAIS

COLETA SELETIVA papéis de escritório, papelão, caixas em geral, jornais, revistas, livros, listas telefônicas, cadernos, papel cartão, cartolinas, embalagens longa vida, listas telefônicas, livros sacos, CDs, disquetes, embalagens de produtos de limpeza, PET (como garrafas de refrigerante), canos e tubos, plásticos em geral (retire antes o excesso de sujeira) garrafas de bebida, frascos em geral, potes de produtos alimentícios, copos (retire antes o excesso de sujeira) latas de alumínio (refrigerante, cerveja, suco), latas de produtos alimentícios (óleo, leite em pó, conservas), tampas de garrafa, embalagens metálicas de congelados, folhas-de-flandres

LIXO COMUM papel carbono, celofane, papel vegetal, termofax, papéis encerados ou palstificados, papel higiênico, lenços de papel, guardanapos, fotografias, fitas ou etiquetas adesivas plásticos termofixos (usados na indústria eletroeletrônica e na produção de alguns computadores, telefones e eletrodomésticos), embalagens plásticas metalizadas (como as de salgadinhos) espelhos, cristais, vidros de janelas, vidros de automóveis, lâmpadas, ampolas de medicamentos, cerâmicas, porcelanas, tubos de TV e de computadores clipes, grampos, esponjas de aço, tachinhas, pregos e canos



Fonte: Instituto Akatu



Caso não haja coleta seletiva em seu bairro ou condomínio, procure as cooperativas de catadores e os Postos de Entrega Voluntária (PEVs).





ONG 4ª Geração: ongquartageracao@gmail.com

quarta-feira, 24 de março de 2010

AmBev investirá R$ 44 milhões na área ambiental em 2010

Diretor da empresa salientou que "gestão ambiental não é custo", já que gera "resultados positivos para a companhia"

A AmBev investirá R$ 44 milhões na área ambiental em 2010, de um total de até R$ 2 bilhões que a companhia pode destinar ao País este ano. A informação é do diretor de Relações Institucionais da fabricante de bebidas, Milton Seligman, que participou na manhã do dia 11 de março(Quarta-feira) de evento de apresentação de uma ampla campanha de mobilização para o uso consciente da água lançada pela empresa, batizada de "Movimento CYAN", em referência à cor que representa esse recurso natural. A água representa 95% da matéria-prima utilizada pela indústria e, logo, é fundamental para a sustentabilidade do negócio da AmBev, ressaltou o executivo.


"A gestão ambiental não é um custo para a empresa. Pelo contrário, ela gera um resultado positivo para a companhia", disse. No ano passado, de acordo com Seligman, a AmBev teve um ganho de R$ 79 milhões com a comercialização de subprodutos como bagaço de malte, vidro e alumínio. Em 2009, segundo Seligman, o nível de reaproveitamento de subprodutos atingiu 98,2%.

Também no ano passado, a companhia bateu seu recorde de economia no uso de água para a produção de bebidas, utilizando em média 3,9 litros de água por litro de cerveja ou refrigerante, ante 4,11 litros em 2008. Nos últimos sete anos, a AmBev economizou 14,2 bilhões de litros de água, o suficiente para abastecer por um mês uma cidade como Belo Horizonte (MG).

O Movimento CYAN compreende, basicamente, duas ações da fabricante de bebidas. Em uma parceria com a Organização Não Governamental (ONG) WWF, a companhia adotará a Bacia de Corumbá, no Distrito Federal, que abastece uma fábrica da AmBev localizada em Brasília, a Filial Gama. O objetivo é proteger cinco nascentes, além da mobilização da comunidade e apoio para a formação de um comitê gestor da bacia hidrográfica.



Na outra ação, a AmBev tem como parceiros a ONG holandesa Water Footprint Network e a Universidade de São Paulo. A empresa vai calcular o consumo de água em toda a cadeia produtiva, a fim de estimular o uso consciente da água também em fornecedores. A AmBev promoverá ainda ciclo de debates com especialistas, exposições interativas e uma campanha publicitária para promover o uso responsável da água.

O Movimento CYAN será lançado oficialmente em 22 de março, no próximo Dia Mundial da Água, em um evento no Parque do Ibirapuera, em São Paulo.

Tatiana Freitas, da Agência Estado.
http://economia.estadao.com.br/noticias/not_8718.htm

terça-feira, 23 de março de 2010

Campanha Hora do Planeta

foto: DivulgaçãoNo próximo sábado, 27 de março, entre 20h30 e 21h30, o Brasil participa oficialmente da Hora do Planeta. Com o intuito de convidar o maior número possível de internautas e ajudar o projeto, a ONG 4ª Geração lhe avisa que o tempo restante para o inicio da campanha são 4 dias (96 horas).




A iniciativa da WWF-Brasil (“World Wildlife Fund” o que foi traduzido como Fundo Mundial da Natureza em português) tem a intenção de ajudar o planeta e minimizar o aquecimento global. Das moradias mais simples aos maiores monumentos, as luzes serão apagadas por uma hora, para mostrar aos líderes mundiais nossa preocupação com o aquecimento global.



Existem várias formas de participar do projeto, a primeira é se cadastrar no site. Depois espalhar a mensagem para o maior número possível de pessoas, convidar amigos, colegas e familiares.


Quando estiver com as luzes apagadas, acenda velas ou lanternas e registre o momento com uma foto ou vídeo.

Envie para nós sua foto ou vídeo que escolheremos a melhor e colocaremos no Blog.

23.03.2010

quarta-feira, 17 de março de 2010

Sergipe produzirá energia eólica para abastecer cidade de 200 mil habitantes


Até 2011, Sergipe estará produzindo energia eólica 

O anúncio foi feito hoje (29) pelo presidente da Energias Renováveis (Energen), Joaquim Ferreira. Segundo ele, o parque de aerogeradores será construído no município de Barra dos Coqueiros e terá capacidade para produzir cerca de 30 Megawatt (MW) de energia.
A cessão do terreno onde onde será construído o parque foi feita numa parceria envolvendo a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, e do Turismo (Sedetec) – por meio da Companhia de Desenvolvimento Industrial e de Recursos Minerais de Sergipe (Codise) – e a Energen.
Também contribuíram para viabilizar o projeto um financiamento do Banco do Nordeste no valor de R$ 160 milhões, a isenção do Imposto sobre Serviço (ISS) e a garantia de preço no mercado privado.
O Parque Eólico de Barra dos Coqueiros terá 15 torres de 145 metros. A estimativa é de criação de 200 empregos diretos com a obra, que tem a conclusão prevista para maio de 2011.
Fontes: Agência Brasil e Banco de Imagem.



fonte: http://www.triangulo.org.br/site/noticiaDetalhe.asp?id=252

quarta-feira, 10 de março de 2010

INGÁ : INGÁ apóia ação de catadores de material reciclável durante o carnaval 2010

No Carnaval 2010, o Instituto de Gestão das Águas e Clima (INGÁ) está apoiando 23 afoxés e 2.200 catadores de material reciclável, em um investimento de R$ 370 mil, dentro da Campanha Carnaval Ouro Negro e Ouro Negro Recicla – Trabalha Decente Preserva o Meio Ambiente, realizado em parceria com a Secretaria de Cultura do Estado.


O apoio aos afoxés visa ampliar a democratização da cultura afro no Carnaval e estimular a consciência ambiental na sociedade, entendendo que o cuidado com a água precisa ser difundido no cotidiano da população. Em 2009, o INGÁ investiu R$180 mil em patrocínio a 18 entidades afros e afoxés, que trabalham a mensagem do cuidado com a água na festa e ao longo do ano, em suas comunidades. Para o Ouro Negro 2010, o órgão gestor das águas no Estado está patrocinando 23 afoxés, com investimento de R$ 230 mil.


Para a campanha “Ouro Negro Recicla”, o INGÁ está apoiando a melhoria das condições de trabalho de 2.200 catadores de material reciclado cooperativos do Complexo Cooperativo de Reciclagem da Bahia e avulsos, em um investimento de R$ 140 mil, que serão investidos em uma série de ações ao longo do ano, inclusive de capacitação dos catadores.

Em 2009, os catadores retiraram dos circuitos da folia mais de 23 toneladas de garrafas pet e latinhas de aço e alumínio. O apoio do INGÁ aos catadores de material reciclado no Carnaval Ouro Negro 2010 acontece porque eles contribuem com a destinação correta e sustentável do lixo, que é descartado em áreas públicas e que poderiam entupir bueiros e canaletas, aumentando também o risco de enchentes com as chuvas que caem na cidade, sobrecarregar o aterro sanitário e poluir os rios urbanos, contaminando as águas dos rios e praias.

O objetivo da campanha é promover a consciência ambiental e a proteção das águas no dia-a-dia das pessoas. “Nossa participação no Carnaval se insere na perspectiva de uma temática sustentável, em que o cuidado com a água precisa ser difundido no cotidiano da população", afirma o diretor geral do INGÁ, Julio Rocha.

Segundo Rocha, a atuação dos catadores contribui com a destinação correta e sustentável dos resíduos sólidos que são descartados em áreas públicas, que poderiam entupir bueiros, gerar chorume nos lixões, poluir os rios urbanos e contaminar as águas.

“Foi uma sensibilidade do INGÁ, em conjunto conosco, unir cultura e meio ambiente. Isso mostra a capacidade de trabalharmos a cultura de forma transversal em várias áreas”, explica o Secretário de Cultura do Estado, Márcio Meirelles.

Pontos de apoio aos catadores

Durante o carnaval, a campanha “Ouro Negro Recicla” contará com cinco pontos de apoio para os catadores em locais estratégicos, situados na Barra, em Ondina, no Politeama, na Piedade e na Ladeira da Montanha. Os espaços servirão como centrais de informação para que o folião possa se informar sobre o descarte de modo adequado resíduos sólidos, ao mesmo tempo em que terá acesso a como essas atitudes contribuem com a preservação do meio ambiente. Além disso, permitem que os beneficiários armazenem, pesem e comercializem o material coletado.

Para o coordenador do Camapet, uma das instituições vinculadas ao Complexo, Joilson Santana, a incorporação da Campanha no Ouro Negro representa a perspectiva de mudança de comportamento da sociedade em relação ao seu modo de consumo. “Essa inserção pode possibilitar estabilidade, melhorias e principalmente a divulgação do trabalho dos catadores, que é fundamental para o equilíbrio ambiental e social da capital e de todo o Estado”, defende. “É indispensável o reconhecimento da sociedade consumidora da matéria-prima coletada, para que se possa mudar o seu olhar em relação ao catador e aderir a uma causa mais sustentável”.

Parceria

Além do investimento do convênio INGÁ / Secult, de temática “Água e Cultura”, a campanha “O Trabalho Decente Preserva o Meio Ambiente” conta com o apoio das secretarias estaduais de Trabalho, Emprego Renda e Esportes (Setre), da Promoção da Igualdade (Sepromi), do Meio Ambiente (Sema) e de Desenvolvimento Urbano (Sedur); da Companhia de Processamento de Dados do Estado (Prodeb); Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder); Prefeitura Municipal de Salvador e Centro de Educação e Cultura Popular (Cecup) Bahia Solidária, da Prefeitura Municipal de Salvador diversas secretarias e entidades governamentais.

É preciso reciclar

Reciclar significa transformar resíduos em matérias-primas para outros produtos, por meio de processos industriais ou artesanais. O lixo reciclável ou material reciclável é todo material que, após ser utilizado, pode ser reutilizado para fabricação de novos produtos. São exemplos de lixo reciclável os materiais constituídos de vidro, plástico, papel, papelão, ferro, aço e alumínio.

De acordo com dados do Ministério do Meio Ambiente (MMA), apenas 11% dos resíduos sólidos urbanos do Brasil passam pelo processo de reciclagem. Entre as vantagem da reutilização de materiais sólidos, destacadas pelo MMA, estão a redução do consumo de energia e as diminuições da poluição do solo, da água e do ar; dos custos da produção com o aproveitamento de materiais recicláveis; e da exploração dos recursos naturais.

Materiais reciclados no Brasil

Latas de alumínio (96%); Plástico (20%); Garrafas Pet (47%); Papel (35%); Papelão (77,4%); Vidro (45%); Óleo lubrificante (22%); Resíduos orgânicos domesticos (1,5% por meio de compostagem)

Tempo que a natureza leva para decompor alguns dos produtos

Vidro: Indeterminado; Jornal: 6 meses;Garrafa plástica: 450 anos; Chiclete: 5 anos; Madeira pintada: 13 anos; Copo plástico: 50 anos; Lixo radioativo: 250.000 anos; Caixa de Papelão: 2 meses; Lata de alumínio: 200 anos

 
 
 
fonte: http://www.inga.ba.gov.br/modules/news/article.php?storyid=846